sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A história do sabão

As origens do asseio pessoal remontam aos tempos pré-históricos. Já que a água é fundamental para a vida, os primeiros povos da pré-história devem ter vivido perto de água e, portanto, deviam ter algum conhecimento sobre suas propriedades de limpeza - mesmo que apenas para lavar o barro das mãos.

As primeiras evidências de um material parecido com o sabão, registradas na história, foram encontradas em cilindros de barro (datados de aproximadamente 2.800 A.C.), durante escavações da antiga Babilônia. As inscrições revelam que os habitantes ferviam gordura juntamente com cinzas, mas não mencionam para que o "sabão" era usado. tais materiais foram mais tarde utilizados como pomada ou para pentear os cabelos.

Os antigos egípcios tomavam banho regularmente. O uso farmacêutico do sabão encontra-se descrito no Éber papuses (datado de aproximadamente 1.500 A.C.). Este tratado médico descreve a combinação de óleos animal e vegetal com sais alcalinos para formar um material semelhante ao sabão, usado para tratar de doenças da pele bem como para o banho.

Mais ou menos na mesmo época, Moisés entregou aos israelitas leis detalhadas sobre cuidados de limpeza pessoal. Ele também relacionou a limpeza com a saúde. Relatos bíblicos sugerem que os israelitas sabiam que a mistura de cinzas e óleo produzia uma espécie de pomada.

Aparentemente os primeiros gregos não usavam sabão. Eles limpavam seus corpos com blocos de barro, areia, pedra pomes e cinzas e, em seguida, ungiam seu corpo com óleo e raspavam o óleo e a sujeira com um instrumento de metal conhecido como estrigi. Eles também usavam óleo e cinzas. As roupas eram lavadas nos rios, sem o uso de sabão.

De acordo com uma antiga lenda romana o nome "sabão" tem sua origem no Monte Sapo, onde se realizavam sacrifício de animais. A chuva levava uma mistura de sebo animal derretido com cinzas para o barro das margens do Rio Tibre. As mulheres descobriram que usando esta mistura de barro suas roupas ficavam muito mais limpas com muito menos esforço.

Os antigos povos germânicos e gauleses também são reconhecidos como sendo descobridores de uma substância chamada sabão, feita de sebo e de cinzas. Eles usavam este material para tingir seus cabelos de vermelho.

Com a evolução da civilização romana, evoluiu também o conceito de banho. A primeira das famosas termas de Roma - com água vinda de seus aquedutos - foi construída ao redor de 312 A.C. As termas se tornaram símbolos de luxo e, muitas vezes, da decadências dos costumes. Já no século 2 D.C., o médico Galem recomendava sabão tanto para fins medicinais como para o banho.

Após a queda do império Romano e do declínio dos hábitos de banho, a Europa sentiu o impacto da sujeira sobre a saúde pública. Esta falta de asseio pessoal aliada às condições de vida insalubres, contribuíram sobre maneira para as grandes epidemias da Idade Média e, em especial, para a Peste Negra do século 14.

A fabricação do sabão era uma atividade estabelecida na Europa no início da Idade Média. As associações dos fabricantes de sabão guardavam seus segredos industriais a sete chaves. Óleos de origem vegetal e animal eram usados com cinzas de plantas e também fragrâncias. Gradativamente, uma maior variedade de sabão foi se tornando disponível para barbear e lavar a cabeça, bem como para o banho e lavagem de roupa.

A Itália, a Espanha e a França estão sempre entre os primeiros centros de fabricação do sabão. Mais tarde esta indústria também se desenvolveu na Inglaterra. Em 1.622 o Rei James I concedeu, por $100,000 ao ano, o monopólio a um fabricante de sabão. Mais tarde, o sabão sofreu uma pesada carga tributária sendo taxado como item de luxo.

O químico francês, Nicolas Leblon, deu o primeiro grande passo rumo á fabricação comercial de sabão em larga escala. Seu processo (patenteado em 1.791) utilizava sal comum para produzir barrilha (carbonato de sódio), o elemento ativo encontrado nas cinzas, que se junta à gordura para fazer o sabão. Com este processo eram geradas quantidades de soda de boa qualidade a um baixo custo.

Em meados de 1.800, o químico belga, Ernest Solvay, inventou o processo da amônia, onde também o sal comum era utilizado para fazer a soda. O processo da Solvay reduziu ainda mais o custo da soda e aumentou tanto a qualidade quanto a quantidade de soda disponível para a fabricação de sabão.

Desde 1.945 quando a MAZZONI apresentou o seu processo patenteado de secagem por atomização sob-vácuo, já são mais de 2.400 fábricas em 132 países que se utilizam de nossa tecnologia para a produção de sabão.

Fonte: www.mazbra.com.br

História do sabão

As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era cristã. O sábio romano Plínio (foto ao lado) o Velho (Gaius Plinius Secundus, 23 ou 24-79 d.C), autor da célebre História Natural, menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira.

De acordo com sua descrição, o procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até o produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam a técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d. C), que fez carreira, fama e fortuna em Roma, também descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como medicamento para a remoção de sujeira corporal e de tecidos mortos da pele.

O alquimista árabe Geber (Jabir Ibn Hayyan), em manuscrito do século VIII da Era Cristã, também menciona o sabão como agente de limpeza.

No século XIII, a indústria de sabão foi introduzida na França, procedente da Itália e da Alemanha. No século XIV, passou a se estabelecer na Inglaterra. Na América do Norte o sabão era fabricado artesanalmente até o século XIX. A partir daí surgem as primeiras fábricas. No Brasil, a indústria de sabões data da segunda metade do século XIX.

Dois grandes avanços químicos marcam a revolução na produção de sabões. Em 1791, Nicolas Leblanc (1742-1806) concluiu o desenvolvimento do método de síntese da barrilha (carbonato de sódio) a partir da salmoura (solução de cloreto de sódio). Michel Eugéne Chevreul (1786-1889), entre 1813 e 1823, esclareceu a composição química das gorduras naturais. Assim, os fabricantes do século XIX puderam ter uma idéia do processo químico envolvido, bem como dispor de matéria-prima necessária.

Produção do Sabão

Atualmente, o sabão é obtido de gorduras (de boi, de porco, de carneiro, etc) ou de óleos (de algodão, de vários tipos de palmeiras, etc.). A hidrólise alcalina de glicerídeos é denominada, genericamente, de reação de saponificação porque, numa reação desse tipo, quando é utilizado um éster proveniente de um ácido graxo, o sal formado recebe o nome de sabão.

A equação abaixo representa genericamente a hidrólise alcalina de um óleo ou de uma gordura:

O ácido graxo será então neutralizado por:

1. NaOH ou Na2CO3, formando o sal R — COONa (sabões de sódio, em geral mais duros do que os de potássio);

2. KOH ou K2CO3, formando o sal R — COOK (sabões de potássio são mais moles e usados, por exemplo, em cremes de barbear);

3. Hidróxidos de etanolamina, como, por exemplo, (OH-CH2-CH2)3NHOH, formam R — COONH(CH2-CH2-OH)3 (sabões de amônio, que são em geral líquidos usados, por exemplo, em xampus).

O mais comum de todos é o sabão de sódio. O que é praticamente neutro, que contém glicerina, óleos, perfumes e corantes, é o sabonete.

Como o sabão limpa?

A água, por si só, não remove certos tipos de sujeira, como, por exemplo, restos de gordura. Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de gordura, apolares. O sabão exerce um papel importante na limpeza porque a molécula possui as duas naturezas, no que diz respeito à polaridade.

Podemos dizer que a cadeia apolar de um sabão é hidrofóbica (aversão pela água) e que o grupo polar é hidrófilo (afinidade pela água).

Dessa maneira, ao lavarmos um prato engordurado, gotículas de gordura são envolvidas pelas moléculas de sabão (e de detergente também). Na ciência dos colóides essa partícula, resultado da associação das moléculas de tensoativos, chama-se micela. As moléculas são orientadas com a cadeia apolar direcionada para a gordura e a extremidade polar se direciona para a água.

Vejamos agora como o sabão atua no processo de limpeza de gordura:

Diminuem a tensão superficial da água, de modo que esta possa "molhar melhor" os materiais (daí os sabões serem chamados de substâncias tensoativas, ou seja, substâncias que abaixam a tensão superficial de um líquido).

Concentram-se as partículas de óleo ou gordura em micelas coloidais, que se mantêm dispersas na água (daí os sabões serem chamados de substâncias emulsificantes ou surfactantes).

Impedem a reaglomeração das micelas, que ficam protegidas por uma película e se afastam por repulsão de cargas elétricas.

Quando o sabão não desengordura?

O sabão apresenta problemas em dois casos:

1) Quando a água utilizada tem caráter ácido, desloca o equilíbrio da reação química:

Essa reação favorece a formação do ácido graxo, que forma a gordura observada em tanques, pias e banheiras.

2) Quando a água usada é dura, isto é, contém cátions metálicos, Ca2+ e Mg2+ , que precipitam o sal de sabão:

Os sais de cálcio e/ou magnésio dos ácidos graxos são insolúveis e formam as incrustações nos tanques, pias e banheiras.

O sabão tem, sobre os detergentes, as seguintes vantagens: é fabricado a partir de matérias-primas renováveis (óleos e gorduras), é biodegradável, é mais barato, é atóxico. Nos cursos d`água é degradado por microorganismos existentes na água e evita-se a poluição.

O que são detergentes?

Os detergentes são produtos sintéticos, fabricados pela indústria petroquímica. Eles começaram a ser comercializados a partir da Segunda Guerra Mundial, quando houve escassez de matéria prima, óleos e gorduras, para a fabricação de sabão.

Os mais comuns são sais de sódio de sulfatos de alquilas de cadeia longa ou de ácidos sulfônicos também de cadeia longa; por exemplo:

Esse tipo de detergente é chamado de detergente aniônico, devido à carga associada à parte orgânica do composto. Quando a carga da parte orgânica da molécula é positiva o detergente é denominado catiônico.

Os detergentes têm desvantagens, as cadeias ramificadas não são degradadas por microorganismos, e, portanto, não são biodegradáveis.

Esses detergentes causam a formação de espuma nos rios e dificultam a oxigenação da água. Posteriormente, passou-se a usar detergentes biodegradáveis, que não apresentam esses inconvenientes e são formados por compostos orgânicos de cadeia linear, ou seja, sem ramificações o que possibilita que os microorganismos degradem essas substâncias.

Fosfatos são adubos ou fertilizantes das plantas e, quando atingem as águas dos rios e lagos, acabam provocando um crescimento exagerado de certas algas e plantas aquáticas (eutroficação), que também consomem boa parte do oxigênio da água. Isso acaba por impedir a existência de outras formas de vida, inclusive a dos peixes. Atualmente, os fosfatos estão sendo substituídos, ao menos em parte, por carbonato de sódio, silicato de sódio, citrato de sódio e outras substâncias menos nocivas.

Normalmente os detergentes vendidos no comércio possuem a seguinte composição o detergente propriamente dito.

Fosfatos, como por exemplo, o trifosfato de sódio (Na5P3O10), que agem como substância básica, neutralizando a eventual acidez da água e ainda ajudando na ação de seqüestrar os cátions Ca2+ e Mg2+, que existem em águas duras.
Outras substâncias:
bórax (Na2B4O7 . 10 H2O), para tirar odores.
descorantes (como NaClO), para tirar manchas enzimas, para eliminar manchas de proteínas, de manteiga, ovos, etc.
anticorrosivos das máquinas de lavar roupa (como Na2SiO3).
perfume
compostos fluorescentes(ou também denominados de branqueadores ópticos), que em geral absorvem a luz ultravioleta, emitindo uma luz azulada que disfarça o amarelado das roupas, dando "o branco mais branco". Note que essa substância não elimina, mas apenas "camufla" a cor amarela.

Falando um pouco sobre a glicerina

A glicerina (ou glicerol) é um subproduto da fabricação do sabão. Por esse motivo, toda fábrica de sabão também vende glicerina. Ela é adicionada aos cremes de beleza e sabonetes, pois é um bom umectante, isto é, mantém a umidade da pele. Em produtos alimentícios ela também é adicionada com a finalidade de manter a umidade do produto e aparece no rótulo com o código "umectante U.I".

Os umectantes como, por exemplo, a glicerina, interagem com a superfície do material que se deseja umectar (pele, cabelo, produto alimentício) e também com a água. A interação com a água ocorre por meio de ligações de hidrogênio (representadas pelas linhas pontilhadas na imagem acima).

Outra utilidade da glicerina é na fabricação do explosivo conhecido como nitroglicerina.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Handebol é um dos esportes mais antigos de que se tem notícia. Ele ja apresentou uma grande variedade de formas até a praticada atualmente.
Um jogo com bola foi descrito por Homero em "A Odisséia", onde a bola era jogada com as mãos e o objetivo era ultrapassar o oponente, através de passes, isto está gravado em uma pedra na cidade de Atenas e data de 600 A.C.. De acordo com as escritas do médico Romano, Claudius Galenus (130-200 D.C.), os Romanos possuiam um jogo de Handebol chamado "Harpaston". Na Idade Média, as legiões de cavaleiros jogavam um jogo de bola, o qual era fundamentado em passes e metas, isto foi descrito por Walther von der Vogelwide (1170-1230), que o chamou de "Jogo de Pegar Bola", que é precursor do atual jogo de Handebol. Na França, Rabelais(1494-1533), fala sobre um jogo de Handebol em que "Eles jogam bola, usando a palma da mão".
O Supervisor de Educação Física Alemão, Holger Nielsen, adaptou o "Haanbold-Spiel" (Jogo de Handebol) para ser jogado em quadras, na cidade de Ortrup em 1848, remodelando as regras e método como o jogo deveria ser praticado. Eventualmente os alemães desenvolveram o esporte e finalisaram as regras em 1897, onde atualmente é baseado o Handebol de Quadra (Indoor) e o Handebol Olímpico. Era uma forma de 7 jogadores por time, em uma quadra pouco maior do que a de Basquete, com gols de Futebol de 2m de altura por 2,5m de comprimento.
Na Suécia, em 1910, G. Wallstrom foi quem introduziu o Handebol. Na Alemanha, em 1912, Hirschmann (O Secretário Geral Alemão da Associação Internaciona de Futebol) tentou introduzir o Handebol em um jogo de "campo", seguindo as regras do Futebol. Durante 1915-1917, o Supervisor de Educação Física Max Heiser (1879-1921), introduziu o Handebol de Campo para as mulheres, sendo considerado o real criador do esporte, assim como Karl Schelenz (1890-1956), um professor de esportes da Escola Superior de Educação Física é considerado o fundador do Handebol. Karl Schelenz foi o responsável pelo desenvolvimento do Handebol na Alemanha, Austria e Suiça, onde ele foi treinador.
Em 13 de Setembro de 1920, Carl Diem, o Diretor da Escola Superior de Educação Física Alemã, completou o estabelecimento do esporte no cenário mundial, reconhecendo-o oficialmente como esporte. O jogo era praticado em campos de Futebol com traves do mesmo tamanho. O primeiro jogo internacional foi disputado em 3 de Setembro de 1925, com vitória da Alemanha sobre a Austria por 6 a 3.

A Era Profissional do Handebol

Com o término da Guerra Fria, e o colapso dos países do Leste Europeu, muitas dessas nações sofreram um temporário problema econômico, com efeito e reflexo em alguns times nacionais que perderam o topo da liderança e um grande número de bons técnicos migraram para outras nações. Países como França, Espanha e Alemanha começaram a dominar o cenário mundial. Juntamente, alguns países Africanos (Algeria e Egito) e Asiáticos (Coréia do Sul e Japão) começaram a se destacar nas competições internacionais (especialmente nos Jogos Olímpicos) durante os últimos anos da década de 80 e durante os anos 90.
A condição amadora do Handebol no cenário internacional foi transformada por jogadores sob contrato com clubes ou organizações. O Handebol de Quadra é hoje o mais popular tipo de Handebol. A variedade de Campo é raramente praticada atualmente, apenas em algumas ocasiões por antigos adimiradores. Portanto hoje não se usa mais o termo "Handebol de Quadra" e apenas "Handebol" para designar o esporte. Durante os últimos anos da década de 90, está se popularizando uma versão de "Handebol de Areia"(ou de praia) conhecida como "Hand Beach", com torneios e pequenos campeonatos espalhados por diversos países.

História Olímpica

O Handebol fez sua estréia nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Na época era mais popular e mais divulgado o Handebol de Campo. Este era praticado em campos de grama com dimensões e gols similares aos do Futebol, com 11 jogadores por equipe. Houve apenas competições masculinas e esta foi a única vez que este tipo de Handebol participou das Olimpíadas (atualmente não se pratica mais esta variável do Handebol, ocorrem ocasionalmente apenas alguns jogos em eventos ou por antigos adimiradores).
Sendo reintroduzido nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, o Handebol voltou ao cronograma olímpico mas com outra modalidade, o Handebol de Quadra (conhecido atualmente apenas por Handebol). Este possui times com 7 jogadores, é praticado em quadras de 40m por 20m e gols de 2m por 3m. Em 1972 apenas ocorreram competições masculinas. As competições femininas foram introduzidas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. A partir desta data não houveram mudanças significativas do Handebol nas Olimpíadas.



No Brasil

O Handebol no Brasil Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul por conta das semelhanças climáticas.
Dessa forma os brasileiros passaram a ter um maior contato com a cultura, tradição folclórica e por extensão as atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento, principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como seu 1 ° Presidenta Otto Schemelling.
O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m).
Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos - CBD órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina.
Contudo, a grande difusão do Handebol em todos os Estados adveio com a sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros realizado em Belo Horizonte-MG em julho de 1971 como também nos Jogos Universitários Brasileiros realizado em Fortaleza-CE em julho de 1972. Como ilustração, nos JEB's/72 o Handebol teve a participação de aproximadamente 10 equipes femininas e 12 masculinas, já em 1973 nos IV JEB's em Maceió-AL tivemos cerca de 16 equipes femininas e 20 masculinas.
A atual Confederação Brasileira de Handebol - CBHb foi fundada em 1º de junho de 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro Presidente foi o professor Jamil André.


Quadra

A quadra deve ser retangular, com um comprimento de 38 a 44m e uma largura de 18 a 22m (mas por convenção fala-se que as quadras de Handebol possuem comprimento de 40m e largura de 20m). A área privativa do goleiro será determinada por um semi-círculo cujo raio medirá 6m, desde o centro do gol. Nesta área somente o goleiro pode ficar, atacantes e defensores devem ficar fora dela (não é permitido nem pisar na linha, entretanto pode-se pula-la de fora para dentro, desde que se solte a bola enquanto estiver no ar).
O outro semi-círculo será colocado a 9m, este sendo tracejado e determinando a linha do tiro livre (de onde geralmente são cobradas as faltas realizadas pela defesa). A baliza possui largura interior de 3m e altura de 2m. Em frente e ao meio de cada baliza, e a uma distância de 7m, traça-se uma linha paralela à do gol, de 1m de comprimento e chamada de marca dos 7m (penalidade máxima), este lance apenas é ordenado com a execução de uma falta grave sobre o adversário enquanto este atacava a meta da defesa.
A quadra de Handebol e suas medidas
A quadra de Handebol e suas medidas

O Jogo

Em cada jogo confrontam-se duas equipes. Estas devem estar devidamente uniformizadas, a numeração dos jogadores deve ser visível e obrigatória. Cada equipe é composta por 12 jogadores, dos quais 6 de quadra, 1 goleiro e o restante na reserva. A duração de cada tempo é de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos (Nas olimpíadas de Atlanta foi permitido a utilização de tempo, como no Voleibol).
O número de substituições é ilimitado, mas deve ser feito em um espaço de 4,45m, partindo da linha central da quadra (não é nescessário parar o jogo para realizar as substituições, e estas apenas podem se realizar após que o jogoador a ser substituído saia completamente da quadra).
Seu objetivo básico é ultrapassar o adversário através de toques de bola até atingir a meta adversária, marcando um ponto caso a bola ultrapasse a linha de gol. Para realizar tal coisa nescessita-se de muita habilidade e agilidade, pois o jogo é muito rápido e exige que os reflexos estegem bem apurados. Com o auxílio de jogadas "ensaiadas" (previamente treinadas) é possível confundir a defesa adversária e encantar o público.

A Bola

Bola de Handebol
Bola de Handebol
Existem três tamanhos de bolas de Handebol, cada uma possui um certo peso pré-determinado e representa uma categoria específica. São denominados por H3, H2 e H1. Elas tem que ser de couro e não escorregadias. (Para uma melhor aderência e maior liberdade nas jogadas usa-se uma cola especial para Handebol, aplicando-a nas pontas dos dedos).
H3 Esta é usada para a categoria Adulto Masculino (sendo a maior bola de Handebol), deve medir no início da partida, 58,4cm de circunferência e pesar 453,6 gramas.
H2 Esta bola é usada nas categorias Adulto Feminio e Juvenil Masculino (possuindo um tamanho intermediário), deve medir no início da partida 56,4cm de circunferência e pesar 368,5 gramas.
H1 Esta bola é usada nas categorias Infantis Masculino e Feminino e Juvenil Feminino.

POSIÇÕES

Ataque

Este desenho mostra as posições básicas do ataque.
No ataque, o time é dividido em: Pontas, Meias, Armador (conhecido também como Central), Pivô e Goleiro.

Armador

É a "locomotiva" do time no ataque. Este jogador esta no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o mais experiente jogador do time, deve saber arremesar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador.

Meia

O "combustível" do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do time. (No masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entratanto existem exepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.

Ponta

Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os pontas são velozes e ageis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento.

Pivô

O "coringa" do time no ataque. Se posicionam entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremesar de uma distância menor, ou se posicionar estratégicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.

Goleiro

Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.

Defesa

Este desenho mostra as posições báscias da defesa.
Os jogadores na defesa precisam trabalhar em equipe. Comunicação é absolutamente vital. Onde está o pivô? Quem está marcando quem? Aonde está o foco do ataque? No nível de elite do Handebol, existem times que possuem jogadores especializados na defesa, que são físicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o foco do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores situados no meio precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivôs.
O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexos e total concentração (eliminado qualquer coisa que não seja referente ao jogo) foçando seu objetivo final, a defesa. O goleiro também deve se comunicar com seu time, (pois possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque)incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus companheiros no ataque.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Simple Present Exercise1. Adicione S ou ES aos verbos nas sentenças se necessário. Se não for necessário, coloque um X no espaço em branco.


a) He work_s__ in a bank.
b) They live_s__ in France.
c) I watch__s___ TV every day.
d) She go__es__ to work by car.
e) The film finish_es___ at ten o'clock.
f) We play__s__ tennis every weekend.
g) They go__es__ on holiday in August.
h) He speak_s___ Italian and French.
i) She do__es___ her homework every night.

.2. Escreva frases, usando a forma negativa do Present Simple:

a) (He/not/live/ in Mexico) He doesn't live in Mexico.
b) (She/not//work/in a bank) _she worked in the bank._______________
c) (I/not/play golf) __I not play golf._____________________________
d) (Paul/not/listen/to teh radio) _Paulo did not hear the radio._________
e) (We/not/speak/French) _We not speak French .
f) (You/not/listen/to me!) _You not listen to me!___________________________
g) (My car/not/work)__My car does not work._______________________
h) (I/not/drink/tea) _I do not drink tea._____________________________
i) (Sheila/not/eat/meat) _Sheila not ate meat._________________________

3. Complete os espaços com a conjugação correta dos verbos no Presente Simples do inglês.

Kristin__wakes up_(wake up) everyday at 7. She_to brush__(brush) her teeth and then__to take________(take) a shower. Then she___to meet___(meet) with her friend Jennifer and together they___to have____(have) breakfast at a little diner near the office. They___to get___(get) to the office at around 8:30. Kristin_to go__(go) to the first floor, where she_____to work______(work), and Jennifer____to take________(take) the elevator to the 11th floor, where her office__o be___(be). Later, they___are to meet_________(meet) again at 12 to have lunch.

4. Complete os espaços com a opção correta: do, does, don't, doesn't, is, isn't, are ou aren't:

a.__Aren't_____you like ice-cream?
Yes I__do____. I think everybody__is____.

b.__Is______ Kim from Australia?
Nope, she__is___actually Canadian.

c. We___are____like the beach very much this time of the year. We prefer the mountains.
Really? Why__do__that?
Beaches___is____too crowded in the summer.
____Do_____Beaches___are____too crowded in the summer.
About every two years. It__is_____a shame that we have more free time to travel.

d. How often___are__you go to the movies?
Every week or so. I like to watch all the comedies, but I really__doesn't_like horror movies.
Really? Horror movies___are__my favorite ones.

e. Rose__is_here yet. Where__is__she?
Oh, she__is__late because of the traffic.
Ok, we can wait.__Does_she have a car?
No, she__isn't___. She always takes a cab.

f.__Are___those your friends from Spain?
They___are___my friends, but they__doesn't___Spanish. They__are____actually from Argentina.
Oh. __Are__they go to the same school that you go?
No, they___are___students. They__are__actually Spanish teachers.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Trabalho de História


Período Paleolítico

Nesse período, os seres primitivos já fabricavam alguns instrumentos como lanças, machados, facas de pedra. Eles conheciam o fogo,mas não mantinho domínio sobre esse elemento. Mantinham moradia num local até que a comida acabasse, viviam da caça, da pesca e eram nômades.





Período
Neolítico

Durante este período surge a agricultura, e a fixação inerente ao cultivo da terra provoca o sedentarismo.As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértile água para homens e animais.








sexta-feira, 16 de abril de 2010

TRABALHO DE QUÍMICA

Processos de separação de misturas

Os processos de separação são usados na obtenção dos componentes individuais de uma mistura de dois ou mais componentes. Nem sempre somente um método de separação é suficiente para separar todos os componentes de uma mistura. Os principais processos são citados a seguir.

Catação

É um método de separação bastante rudimentar, usado para separação de sistemas sólido-sólido. Baseia-se na identificação visual dos componentes da mistura e na separação dos mesmos separando-os manualmente. É o método utilizado na limpeza do feijão antes do cozimento.

Peneiração

Também conhecido como tamisação, este método é usado na separação de sistemas sólido-sólido, onde um dos dois componentes apresente granulometria que permita que o mesmo fique preso nas malhas de uma peneira.

Ventilação

Método de separação para sistemas sólido-sólido, onde um dos componentes pode ser arrastado por uma corrente de ar. Um bom exemplo é a separação da casca e do caroço do amendoim torrado.

Levigação

A água corrente arrasta o componente menos denso e o mais denso deposita-se no fundo do recipiente. Um bom exemplo é a lavagem da poeira do arroz.

Decantação

Permite a separação de líquidos imiscíveis (que não se misturam) ou um sólido precipitado num líquido. Exemplos: água e areia e água e óleo vegetal.

Pode-se aproveitar a pressão atmosférica e a gravidade para auxiliar no processo de decantação. Um dos líquidos pode ser retirado por sifonação, que é a transferência, através de uma mangueira, de um líquido em um posição mais elevada para outra, num nível mais baixo.

Pode-se ainda usar-se o princípio da decantação para a separação de misturas sólido-gás (câmara de poeira). A mistura sólido-gás atravessa um sistema em zigue-zague, o pó, sendo mais denso, se deposita pelo trajeto.

Filtração

Este é um método de separação muito presente no laboratório químico e também no cotidiano. É usado para separar um sólido de um líquido ou sólido de um gás, mesmo que o sólido se apresente em suspensão. A mistura atravessa um filtro poroso, onde o material particulado fica retido. A preparação do café é um exemplo de filtração.

No cotidiano, o aspirador de pó é o melhor exemplo do processo de filtração. Separa partículas sólidas suspensas no ar aspirado.

Evaporação

Método de separação de misturas sólido-líquido por evaporação do solvente, também conhecido como cristalização. Em recipiente aberto, simplesmente permite-se que o solvente evapore, deixando o sólido. Nas salinas, o sal é obtido a partir da água do mar através deste processo.

Sublimação

Processo utilizado quando um dos componentes do sistema sublima (passa diretamente do estado sólido para o gasoso) quando sob aquecimento. O iodo e a naftalina são sólido que sublimam.

Destilação fracionada

É um método de separação de líquidos que participem de mistura homogênea ou heterogênea. Quanto mais distantes forem os pontos de ebulição destes líquidos, mais eficiente será o processo de destilação. Eleva-se a temperatura até que se alcance o ponto de ebulição do líquido que apresente valor mais baixo para esta característica e aguarda-se, controlando a temperatura, a completa destilação deste. Posteriormente, permite-se que a temperatura se eleve até o ponto de ebulição do segundo líquido. Quanto mais próximos forem os pontos de ebulição dos líquidos, menor o grau de pureza das frações destiladas. A destilação fracionada é usada na obtenção das diversas frações do petróleo.

Nos alambiques, este tipo de destilação é usado na obtenção de bebidas como a cachaça e o uísque. Na destilação fracionada em laboratório usa-se um equipamento como o mostrado abaixo.

Destilação simples

A destilação simples é utilizada quando se deseja separar a substância sólida dissolvida do solvente e não se deseja perder este último, como no processo de evaporação. Aquece-se a mistura até atingir o ponto de ebulição do solvente. Não existe necessidade de controle de temperatura, pois o ponto de ebulição do sólido é muito mais elevado que o do solvente.

Separação magnética

Separa os componentes que são atraídos por um imã daqueles que não apresentam esta propriedade (separação de limalha de ferro da areia).

Dissolução fracionada

Método de separação de sistemas sólido-sólido, onde somente um dos componentes apresenta solubilidade num dado solvente. A mistura areia e sal é um bom exemplo de aplicação para este método de separação. Adicionando-se água, obtém-se a solubilização do sal na água. Após uma filtração, a areia é separada, bastando realizar uma destilação simples ou evaporação para se separar o sal da água. Este método também é conhecido como extração por solvente.